domingo, 15 de maio de 2011

Minas, Gerais do meu coração.

Sabem,
Há um tempo não escrevo no blog. Não tenho feito do ato de escrever um hábito, como fizera antes. Não é falta de inspiração, nem falta de tempo, necessariamente. Porque julgo que o tempo é uma escolha, é uma questão de prioridade. Se escolho, consigo fazer tudo o que quero. Então é falta de escolher fazer isso. E hoje, eu escolhi fazê-lo.
Tenho refletido muito – pessoalmente – sobre questões, digamos, elementares da psicanálise. Claro, aplicadas à vida. E o que é, senão, a psicanálise? Não vim responder isso, óbvio.
Anteriormente, escrevi sobre meu cordão umbilical. Sobre o sentimento fetal que tinha (ou tenho) com relação à minha cidade natal. Ao meu espaço, àquelas que chamei “pequenas Minas”. Lugares de aconchego.
Aos 18 anos, eu me lembro, fiz uma escolha drástica: sair das pequenas Minas e ir para as Minas Gerais. Estudar fora, e longe. Quando aterrisei nas Terras de Minas senti toda aquela saudade da minha terra, aquela ligação umbilical. Essa ligação nunca se perderá. E hoje, quando volto, percebo que tenho, também, uma forte ligação com esse mundo chamado Belo Horizonte, Belzonte, Beagá, qualquer coisa a ver com o paraíso, como diz o Flávio Venturini.
Há uma espécie de arrependimento. Uma vontade louca de voltar. De pagar o preço. De sentir saudade daqui. Emoções mistas. Distintas. Mas tão iguais...
Sabe o nome disso na antropologia? Topofilia. Topofilia é o elo afetivo entre a pessoa e o lugar ou ambiente físico. Onde eu me sentiria melhor? Aqui, ou em Beagá? Eu não sei. Racionalmente, não sei. Mas meu coração sabe, e já deu a sua resposta.

E vamos ver como a banda vai passar a tocar a partir de então...
Dedos cruzados, traseiro mexendo na cadeira pra poder passar nas provinhas e então... Voltar! Para o seio de Minas, Gerais do meu coração!

Prometo que vou escrever coisas mais profundas. (Risos)
Mas isso é profundo demais pra mim. Mesmo que eu tenha tratado o tema com ligeira superficialidade aqui. Não é?

Suspiro...

Ai ai.

Um comentário:

  1. Que venham os dias de aconchego em algum lugar que tenha qualquer coisa a ver com o paraíso! ;)

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